segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A importância da leitura em sala de aula para a fluência leitora

Ler por ler é atividade para se fazer na escola. Cada vez mais, professores têm valorizado as práticas de leitura em sala de aula. Atividades variadas favorecem a fluência leitora e a compreensão dos textos

 

Leitura ganha espaço para ser atividade central nas aulas. Foto: Gabriela Portilho

     O trabalho com leitura parece estar em um novo patamar nas escolas nos últimos anos. Os professores compreendem a função da leitura em suas diferentes modalidades: leitura pelo professor, leitura pelo aluno, leitura compartilhada, leitura para apresentar aos outros. Ler e apreciar um texto, atribuir sentido a ele, reler, comentar, comparar com outras leituras, ouvir o que dizem outras pessoas sobre o mesmo texto e ampliar seu olhar são ações que a escola pode desenvolver com os alunos em diferentes faixas etárias.
     A leitura feita pelo professor alcançou o "horário nobre" em muitas salas de aula e hoje não é mais vista como uma atividade sem grande importância, que é realizada se sobrar um tempinho no final do dia, ou ainda para que seja feita outra atividade com base nela. A leitura está se tornando uma atividade central da aula, ocorre diariamente e, com isso, os professores têm mostrado aos alunos sua importância. As crianças podem conhecer diversos gêneros textuais, escritores e suas obras, valorizar diferentes estilos e apreciar textos de qualidade, previamente selecionados pelo professor, que compartilha com elas os critérios de sua escolha.
     A leitura compartilhada ou colaborativa - aquela em que alunos e professor leem juntos um mesmo texto e apresentam suas ideias e impressões acerca do que foi lido - tem como finalidade, segundo Kátia Bräkling, em Sobre a leitura e a formação de leitores, "ensinar a ler, ou seja, criar condições para que as estratégias de atribuição de sentido (sejam relativas à mobilização de capacidades de leitura, ou utilização de determinados procedimentos e desenvolvimento de comportamentos leitores) sejam explicitadas pelos diferentes leitores, possibilitando, dessa forma, que uns se apropriem de estratégias utilizadas por outros, ampliando e aprofundando sua proficiência leitora pessoal". A leitura compartilhada precisa ganhar mais espaço na escola com o intuito de dar aos alunos um modelo de leitor (o professor) e promover o intercâmbio de ideias sobre o que foi lido.
     Comentar sobre o que leu ou ouviu ajuda a atribuir sentido ao texto. Ao ouvir um conto, notícia ou lenda, o aluno o interpreta com base em seus conhecimentos de mundo e de outros textos, do que sabe e conhece do gênero ou do autor, do que antecipou durante a leitura. Quando ouve outras interpretações sobre o mesmo texto, ele passa a considerar diferentes pontos de vista e revê os seus, modificando-os, ampliando-os ou reforçando-os. Considerar o que um colega compreendeu, que caminho percorreu para chegar àquela conclusão e localizar qual parte da leitura possibilitou sua análise, ajuda-o a buscar sentido, a entender melhor o conteúdo e a ampliar sua própria interpretação sobre aquele texto e sobre outras leituras.

 http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/importancia-leitura-sala-aula-fluencia-leitora-748409.shtml?utm_source=redesabril_novaescola&utm_medium=facebook&utm_campaign=artigo&utm_content=link

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

SEMPRE CORA CORALINA...


    Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas, 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás.
      Se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75 anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha.
     Nascida em Goiás, Cora tornou-se doceira para sustentar os quatro filhos depois que o marido, o advogado paulista Cantídio Brêtas, morreu, em 1934. “Mamãe foi uma mulher à frente do seu tempo”, diz a filha caçula, Vicência Brêtas Tahan, autora do livro biográfico Cora Coragem Cora Poesia. “Dona de uma mente aberta, sempre nos passou a lição de coragem e otimismo.” Aos 70 anos, decidiu aprender datilografia para preparar suas poesias e enviá-las aos editores. Cora, que começou a escrever poemas e contos aos 14 anos, cursou apenas até a terceira série do primário. Nos últimos anos de vida, quando sua obra foi reconhecida, participou de conferências, homenagens e programas de televisão, e não perdeu a doçura da alma de escritora e confeiteira.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

"O encantamento não está no que se vê. Está no que se imagina". Rubem Alves

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Boa semana a todos! Para refletirmos...

Como melhorar a escrita? 

       Como melhorar a escrita de textos? Essa é uma pergunta recorrente entre os falantes, pois escrever bem pode ser o segredo do sucesso na vida acadêmica e na vida profissional. A resposta não é simples, afinal de contas, escrever bem é uma competência que desenvolvemos ao longo da vida, não existe uma fórmula mágica capaz de nos transformar em exímios escritores do dia para a noite.
Se você quer aprender a lidar melhor com a modalidade escrita ou mesmo aprimorar o conhecimento sobre a língua que você já dispõe, confira as cinco dicas de redação que o Brasil Escola preparou especialmente para você. Vamos lá?
Dicas de redação: Como melhorar a escrita?

Ler mais, diversificar o tipo de leitura e ficar atento à estrutura textual estão entre as cinco dicas que podem ajudá-lo(a) a escrever melhor 
 Ler mais, diversificar o tipo de leitura e ficar atento à estrutura textual estão entre as cinco dicas que podem ajudá-lo(a) a escrever melhor
  
Dica 1 ► Leia mais: É inegável o fato de que quem lê mais tem mais facilidade com a modalidade escrita. É por isso que lá no começo deste texto afirmamos que não existe uma fórmula mágica disponível para transformar uma pessoa que não lê em um bom escritor. Escrever bem é um objetivo a ser alcançado, e o melhor exercício para atingir essa competência linguística é a leitura. Por meio da leitura entramos em contato com a língua e seus diferentes registros, aprendemos na prática regras da norma-padrão sem que precisemos decorar toda a gramática normativa;
Dica 2 ► Diversifique a leitura: Não basta ler qualquer coisa, é preciso selecionar aquilo que você vai ler. Você pode ler best-sellers, mas não se esqueça dos clássicos da literatura, afinal de contas, eles são os textos-fontes de toda literatura contemporânea. Lembre-se também de diversificar a leitura, ou seja, não fique preso a um único gênero textual. Conhecer os gêneros e suas características é importante para que você os identifique, assim como é importante para que você se aproprie de seus recursos linguísticos;
Dica 3 ► Não se esqueça do leitor: Dica importantíssima! Qual é a finalidade maior da linguagem, seja ela oral ou escrita? A comunicação. Se a comunicação não acontece, ou seja, se o leitor não consegue entender o que você escreveu, um dos dois está errado. Para ter certeza de que o erro não é seu, certifique-se de que seu texto está em conformidade com seu público-alvo. Evite rebuscamentos linguísticos, termos técnicos e construções sintáticas complexas, principalmente se o seu leitor for um leitor médio;
Dica 4 ► Pontue mais: Uma pontuação correta é capaz de eliminar períodos longos, tipo de construção sintática que favorece o surgimento da ambiguidade, defeito textual indesejado nos textos não literários. Se você não conhece bem todas as regras para pontuar adequadamente, faça o simples exercício de ler seu texto em voz alta. Ao ler sua redação, certamente você entenderá quando e como pontuá-la, o que consequentemente levará à elaboração de períodos mais curtos. Os períodos curtos podem eliminar incoerências, além de ser uma ótima pedida para a coesão de seu texto;
Dica 5 ► Cada parágrafo, uma ideia: Você sabe para que serve o parágrafo? Na estrutura do texto, o parágrafo é responsável por dar um intervalo entre um assunto e outro dentro do mesmo tema. Isso quer dizer que em um único parágrafo não devem coabitar ideias diferentes, nele deve existir uma ideia central desenvolvida por ideias secundárias que estabeleçam conexão com o tópico frasal. Se você perceber que outra ideia central surgiu, então é hora de mudar de parágrafo. Se ainda assim, ao final de seu texto, você notar que a estrutura textual ficou comprometida em virtude da paragrafação inadequada, não tenha preguiça de reestruturá-lo. Reescrever é um dos principais exercícios para quem quer aprimorar a escrita.
Esperamos que você aproveite ao máximo nossas dicas de língua portuguesa! Boa leitura e bons estudos!

                                                                                                      Por Luana Castro
                                                                                                 Graduada em Letras
 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016



Crianças que têm contato com música aprendem a ler e a escrever com mais facilidade


    Pode ser no carro, na sala de aula ou na festa de aniversário. Ouvir música com as crianças é sempre uma delícia, certo? O contato precoce com este tipo de arte ainda é capaz de beneficiar o aprendizado do seu filho. Cantar e tocar instrumentos faz com que ele estimule áreas neuronais que serão trabalhadas futuramente em outras funções – como nos cálculos matemáticos ou na leitura de textos.

    Tudo começa na fase de musicalização: de forma lúdica, sem ainda formalizar conhecimentos, a criança desenvolve a percepção auditiva. “Ela é capaz de distinguir um som agudo de um som grave. Se ouvir uma valsa e, em seguida, uma marcha, perceberá também a mudança de ritmo”, explica Margarete Kischi Diniz, coordenadora de música do Colégio Porto Seguro, na unidade Morumbi (SP). Essa percepção só é possível porque há um estímulo na região cerebral denominada córtex auditivo. Além disso, ouvir uma canção trabalha a coordenação motora, já que seu filho sentirá o ritmo e o reproduzirá com movimentos corporais – aqueles passos de dança que encantam a família.
Aos 6 anos, em geral, a escola passa a formalizar o ensino musical, apresentando técnicas para tocar instrumentos, notas musicais e partituras. E é justamente esse tipo de conhecimento que auxiliará o processo de alfabetização da criança. “Os princípios de aprender uma canção e de ler um texto são muito parecidos. É a transformação da língua falada em símbolos que precisam ser decodificados”, esclarece Antonio Carlos de Farias, neurologista do Hospital Pequeno Príncipe (PR). Compare: a partitura passa a ser o símbolo que traduz o som ouvido. A palavra escrita segue a mesma lógica, já que é uma representação no papel do que é ouvido nas conversas.

    Essa relação foi também comprovada por um estudo recente organizado pela Northwestern University, nos Estados Unidos. Crianças de 9 a 10 anos foram divididas em dois grupos: o primeiro teve lições de música por dois anos e o segundo, nenhum contato escolar com a disciplina. Após o período, os cientistas descobriram que aquelas que aprenderam a cantar e a tocar instrumentos tiveram melhor desempenho em leitura e em escrita. Elas conseguiam distinguir sons com mais facilidade que as demais e não tinham dificuldade de concentração em ambientes agitados.

   Além disso, a música é um excelente incentivo à linguagem, por auxiliar na aquisição de vocabulário. Até a interpretação de texto é beneficiada pelo contato com as canções. “A memória operacional se desenvolve e faz com que a criança escute uma música e preste atenção ao que está sendo cantado. Ela consegue absorver a mensagem e o sentimento transmitido. Esse mesmo processo é encontrado ao ler um livro, que exige a concentração para dar significado à história”, explica o neurologista. Acredite: até o aprendizado de matemática é auxiliado, considerando que os números são símbolos, assim como as notas musicais.

Em casa

     De acordo com a lei nº 11.769, de 2008, a música deve ser conteúdo obrigatório na Educação Básica de todas as escolas brasileiras. O objetivo da exigência não é formar músicos, e sim desenvolver a sensibilidade e a integração dos alunos. Mas atenção: você também deve estimular o contato de seu filho com a música em casa.

    Se a criança perceber que os pais valorizam este tipo de arte, também tenderão a apreciá-lo. Não adianta apresentar uma canção de forma artificial – a introdução precisa ser lúdica. Presenteá-la com um tamborzinho ou dançar junto com ela são formas criativas de iniciar o contato.

     É importante que você tome certos cuidados: não coloque o som em um volume muito alto, já que a audição da criança ainda não está totalmente amadurecida. E coloque um ritmo compatível à faixa etária – um bebê preferirá algo calmo, como música clássica. O rock pesado pode esperar um pouquinho, certo?

    Aproveite o momento de escutar música em família para enriquecer o repertório cultural do seu filho. Apresente a ele tanto compositores nacionais como internacionais, para que, aos poucos, ele desenvolva uma preferência pessoal. E mais: que tal, a cada faixa, contextualizar a obra? Diga em que época a canção foi criada, em que país ela se originou, como são os costumes daquele local. Será uma brincadeira divertida – e os resultados serão para a vida toda!

Por Luiza Tenente - atualizada em 25/08/2014 14h34

http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2014/08/criancas- que-tem-contato-com-musica-aprendem-ler-e-escrever-com-mais-facilidade.html

VALE A PENA CONFERIR! 
       





        O livro é uma das maiores invenções que o homem tem acesso, por meio do livro são transmitidos conhecimentos, culturas de diversos povos e a história do homem não só é preservada como também transmitida de geração para geração. A importância do livro é indiscutível e neste artigo veremos a importância de ler bons livros.

Conhecimento

     Bons livros transmitem conhecimento ou saberes. O conhecimento humano deve muito aos livros que permitiu que uma geração mostrasse a geração futura o que ela aprendeu, seus testes, pesquisas e resultados bem sucedidos de trabalhos feitos por homens de sua época. Quando lemos bons livros estamos nós interagindo e abstraindo o conhecimento de outras pessoas sobre os mais diversos assuntos.

Senso crítico

     Bons livros nos ajuda a desenvolver o nosso senso crítico, isto é, a capacidade de ler e interpretar cenários a nossa volta e ao mesmo tempo nos posicionar de maneira efetiva e contundente quer a favor, quer contra ou ainda com uma postura neutra. Quando criticamos algo precisamos fazer baseado em parâmetros concretos e precisamos demonstrar não só o conhecimento de causa, mas capacidade de discernir entre o simples e o complexo, o trivial e o inovador e assim por diante.

Cultura

     A importância de lermos bons livros é que eles transmitem cultura, pois pessoas que leem pouco tende a ter pouca cultura. Por cultura entenda: estilos de vida, arte, modos de pensar e relacionar-se dentro de uma sociedade ou com outros povos. Através da leitura podemos conhecer detalhes surpreendentes do mundo ao nosso redor.

Melhora a escrita

     Outra grande contribuição que o livro pode dar a uma pessoa é ajudá-lo a desenvolver a escrita ou a redação. Pessoas que leem pouco tendem a escrever mal. Quando escrevemos nós estamos reproduzindo de uma maneira direta ou indireta aquilo que sabemos, como sabemos, e que argumentos usaremos para apresentar este conhecimento. O hábito da leitura de livros poderá nos ajudar a desenvolver nossos argumentos, palavras, uso do idioma, entre outros recursos tão importantes para o desenvolvimento de uma redação aceitável.

Prazer

      Por fim concluímos que a leitura também é prazerosa especialmente quando escolhemos bons livros para ler, o prazer da leitura está no fato de que muitos livros nos leva a viver a história ou local sobre o qual o livro foi escrito. Não é simplesmente uma leitura, mas é um convite a uma viagem junto com o autor. Naturalmente que bons autores fazer isso e levam de fato seus leitores a viver aquilo ou pelo menos parte daquilo que ele mesmo viveu.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

“Somos as coisas que moram dentro de nós. Por isso há pessoas que são tão bonitas. Não pela cara, mas pela exuberância do seu mundo interno”. Rubem Alves

ESCOLA PROFESSORA HELENA REIS - CAIC II - INICIA SUAS ATIVIDADES DE LEITURA

 
     Através da leitura, a criança se apropria de culturas e saberes historicamente acumulados pelo homem, adquirindo informações que o ajudarão na construção de seu conhecimento. A leitura é um dos caminhos mais viáveis para desenvolver e estimular a formação de ideias, que habilitará o educando para uma escrita concisa e lógica.
        Dando continuidade ao Projeto de leitura, todos os dias, após o recreio os turnos vespertino e matutino, a Supervisora Pedagógica Olga Pires da Silva Junqueira conta histórias, pede aos outros funcionários para contarem também no sistema de som e disponibiliza cds encantadores.
      As crianças ficam encantadas com o momento e após o término da contação, refletem e interpretam as histórias... Momento rico e fabuloso...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016


AMOR À NOSSA PROFISSÃO - CAIC II

       Nós fazemos todo nosso trabalho com amor e pensando sempre em nossos educandos. ‪#‎caic‬ ‪#‎felizes‬ ‪#‎amor‬ ‪#‎próximo‬ ‪#‎dedicação‬

 

ENCONTRO DE GESTORES - PREFEITURA DE VARGINHA - 2016






DENGUE - VAMOS ADERIR À PREVENÇÃO...
Mosquito da dengue 
     O Aedes aegypti é um mosquito de origem africana que teve sua primeira descrição realizada no Egito (daí a origem de seu nome). Ele provavelmente chegou aos outros continentes graças às embarcações saídas da África transportando negros, os chamados navios negreiros. Com ampla distribuição pelo globo, o mosquito da dengue é adaptado ao ambiente urbano, onde encontra vários reservatórios ideais para sua fase larval. No Brasil, o Aedes aegypti foi identificado pela primeira vez em 1898 e atualmente é encontrado em todos os estados.
      Sua característica principal é a presença de listras e manchas brancas em seu corpo de coloração preta. No que diz respeito aos seus hábitos, o mosquito destaca-se principalmente por possuir hábitos diurnos e ser encontrado em cantos escuros das casas, como embaixo de camas e escondido atrás de armários.
     Conhecido popularmente como mosquito da dengue em virtude da capacidade de transmitir os quatro sorotipos da doença, o Aedes aegypti também é responsável pela transmissão da febre amarela, da febre chikungunya e da zika. O mosquito transmite doenças ao homem quando a fêmea contaminada pica um indivíduo, fato que ocorre normalmente ao amanhecer e ao entardecer.
     Apenas as fêmeas do Aedes aegypti são capazes de transmitir doenças, uma vez que somente ela se alimenta de sangue, sendo esse tipo de alimentação fundamental para que ocorra o amadurecimento do folículo ovariano. É importante frisar que o macho não pica, alimentando-se apenas de néctar.
       O mosquito da dengue apresenta ciclo dependente da água, que, segundo pesquisas, pode ser limpa ou até mesmo com altos graus de poluição. Inicialmente os ovos são colocados pela fêmea em locais próximos à água, como na parede de alguns recipientes. Ali esses ovos podem ficar por até dois anos e ainda permanecerem viáveis. Eles eclodem quando os níveis de água aumentam e eles estão contato com ela, iniciando assim sua fase larval. Depois de larva, o Aedes Aegypti torna-se pupa e, por fim, adulto.
       O ciclo de vida desse inseto está intimamente relacionado com a temperatura e os regimes de chuva de uma determinada região. Em locais em que as estações secas e chuvosas são bem definidas, é comum que a dengue tenha seus picos de transmissão, que acontecem normalmente no verão.
Até o momento não existem vacinas que forneçam proteção contra a dengue. Sendo assim, a única forma de prevenção é a luta contra o mosquito. Para isso, a eliminação dos criadouros e a utilização de larvicidas e inseticidas fazem-se necessárias.
        Recentemente uma nova técnica foi criada para diminuir a população do mosquito, que é a fabricação de mosquitos transgênicos. Clique nesse link e saiba mais sobre o tema!



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O CARNAVAL ESTÁ CHEGANDO E COM ELE MUITA ALEGRIA!!!

          Nós, da Equipe da Escola Professora Helena Reis = CAIC II,. desejamos um bom Carnaval aos nossos funcionários, aos nossos educandos e toda comunidade escolar. Lembramos que retornaremos ao funcionamento das atividades letivas no dia 11/02/16 (quinta-feira).
           Um ótimo Carnaval a todos regado de muita serpentina, paz e alegria.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

MUITO INTERESSANTE...

7 princípios da Educação Finlandesa – a melhor do Mundo

       «É possível prepará-los para as provas ou para a vida. Escolhemos a segunda opção»
         A terra do Papai Noel e das boas escolas. Esta é a Finlândia. Há pouco tempo, parte de nossa equipe esteve por lá para ver com seus próprios olhos como funciona o sistema educacional, considerado um dos melhores do mundo. Sem preguiça, nem perder tempo, reuniram o maior número de informações a respeito. O que descobriram deixou a todos nós, no Incrivel.club, boquiabertos.      Eis os fatos:
       Segundo pesquisas internacionais realizadas pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), três vezes ao ano as escolas finlandesas apresentam os índices de desempenho mais altos do mundo. Seus alunos (que são os que mais leem no planeta) ocuparam o segundo lugar em ciências naturais e o quinto em matemática. Porém, o que mais surpreende a comunidade pedagógica não é isso, mas sim que os alunos finlandeses são os que, por dia, passam menos tempo estudando.
           O ensino básico na Finlândia possui dois níveis:
— Primário (alokoulu), da 1ª à 6ª série
— Secundário (yläkoulu), da 7ª à 9ª série
           Há ainda uma 10ª série complementar na qual os alunos podem melhorar suas qualificações, depois da qual eles vão ou para escolas técnicas ou continuar seus estudos nos liceus (lukio) — que são um tipo de escolas preparatórias.
            
               Os 7 princípios da etapa média da educação finlandesa:

1. Igualdade…
… das escolas;
          Lá não existe isso de ’escola de elite’. A maior das escolas acolhe 960 alunos, e a menor, 11, mas todas possuem as mesmas qualidades, recursos e financiamento, proporcionalmente ao seu tamanho. Quase todas as escolas são estatais, embora meia-dúzia delas sejam em parte privadas. O diferencial dessas escolas particulares, além das mensalidades, é que os alunos levam um ritmo mais pesado; em geral são colégios de formação especial que seguem modelos pedagógicos específicos: o de Montessori, de Freinet, de Morton ou de Waldorf. Escolas de idiomas, como de inglês, francês e alemão, também são particulares. E, seguindo esse mesmo princípio de igualdade, na Finlândia existe um sistema paralelo de ensino da língua finlandesa que vai do jardim da infância à universidade. E também, no norte do país, na Lapônia, onde vive o povo lapão (e o Papai Noel), há o ensino de seu idioma nativo.
           Antes, os finlandeses eram proibidos de escolher em qual escola seus filhos deveriam estudar e tinham de levá-los à que estivesse mais perto de casa. Hoje se revogou essa proibição, mas a maioria dos pais continua levando seus filhos nas escolas que ficam em seus bairros, já que todas são igualmente boas.

… de todas as matérias;
           Se especializar numa matéria em detrimento das outras não é algo bem visto. Por exemplo, lá ninguém pensa que matemática é mais importante do que educação artística. Pelo contrário: alunos com queda para o desenho, para a música ou para os esportes são o critério para a formação de classes especiais.

… dos pais;
           A profissão ou status social dos pais dos alunos são informações que os professores ficarão sabendo apenas se for necessário. Eles são proibidos de perguntar aos alunos qualquer coisa nesse sentido.

… dos alunos;
          Os finlandeses não classificam os alunos segundo suas capacidades ou aspirações profissionais, tampouco há alunos ’bons’ e ’maus’. É proibido fazer comparações entre alunos. Tanto os alunos mais inteligentes quanto os que têm dificuldade para aprender estão misturados aos demais, inclusive aqueles com deficiências físicas, apesar de que podem ser formadas classes especiais para alunos com deficiência visual ou auditiva. Os finlandeses tentam ao máximo integrar à sociedade aquelas pessoas que necessitam de atenção especial; a diferença de desempenho entre os alunos finlandeses é a menor do mundo!


… dos professores;
           Não há professores favoritos ou odiados, nem os professores têm alunos ou classes favoritas. Qualquer desvio dessa harmonia estabelecida é passível de anulação do contrato do professor. Os professores finlandeses têm o dever de cumprir na íntegra o que se espera de seu trabalho, nem mais nem menos, além do que, todos se consideram igualmente importantes na sala de professores. Por exemplo, os professores de física, de artes, de literatura são igualmente estimados. … de direitos entre adultos e crianças.
            Os finlandeses chamam isso de ’tratamento respeitoso aos alunos’. Desde a primeira série são explicados aos alunos os seus direitos, inclusive o direito de prestar queixa de algum adulto a um assistente social. Isso estimula os pais a entenderem que seus filhos são indivíduos independentes, e que as pessoas são não podem ofende-las com palavras ou com violência física. Humilhar os alunos é outra coisa que os professores são proibidos de fazer, mesmo que lá as leis trabalhistas lhes permitam fazê-lo. A peculiaridade mais notória é que cada professor é contratado por apenas um ano, havendo possibilidade de se renovar ou não esse contrato. E além de tudo, professores auxiliares recebem um salário de 2500 euros, e os titulares, de 5000 euros.

2. Gratuidade
Além da educação, também são gratuitos:
As refeições;
As visitas a museus e atividades extra-classe;
O transporte que leva e traz os alunos se a escola estiver a mais de dois quilômetros de suas casas;
Todos os livros didáticos e material escolar, como calculadoras, computadores individuais e tablets.
É proibido cobrar qualquer taxa dos pais!

3. Individualidade
      Para cada aluno se estipula um plano individual de estudo e desenvolvimento. Essa individualização tem a ver com o conteúdo dos livros didáticos, dos exercícios, quantidade de deveres de classe, de casa etc, e com o tempo com que se planeja realizá-los. O mesmo ocorre com o material que os professores proveem: quais alunos recebem o conteúdo mais complexo e quais os mais simples.
        Na mesma aula os alunos realizam exercícios de diferentes níveis de dificuldade e a nota final varia de acordo com as diferentes capacidades de cada um. Se hoje, por exemplo, um aluno consegue fazer os exercícios básicos satisfatoriamente, amanhã lhe será dado um exercício mais complexo. Se ele não conseguir, não tem problema… serão dados exercícios com o nível de dificuldade de ontem.
         Nas escolas finlandesas, além da formação-padrão, há duas peculiaridades no     processo educativo:
Apoio acadêmico aos alunos retardatários — o que em muitos países seria o papel de um professor particular. Na Finlândia os professores particulares são muito raros, uma vez que que os professores titulares nas escolas já ajudam seus alunos voluntariamente, durante ou depois das aulas.
Educação ’corretiva’ — Está relacionada aos problemas de compreensão do material didático escrito na língua suomi, que é falada em grande parte das escolas da Finlândia. Também serve para atender problemas de memória, dificuldades com matemática ou o comportamento antissocial de alguns alunos. A educação ’corretiva’ é conduzida em grupos pequenos ou individualmente.


4. Educação Prática
           Os finlandeses dizem: «É possível prepará-los ou para as provas ou para a vida. Escolhemos a segunda opção». É por isso que não se dá provas nas escolas da Finlândia, apesar de que, se o professor quiser, ele pode fazer exames de controle. Só existe uma prova obrigatória, no fim do período médio, mas ela pouco influi na avaliação feita pelos professores, nem afeta a nota final dos alunos. E o mais interessante é que os alunos não são preparados para essa prova; eles a farão usando tudo o que aprenderam até então. Nada de passar um mês antes da prova estudando em desespero!         Na escola só se ensina o que pode vir a ser útil na vida. Saber como funciona a caldeira da metalúrgica não tem utilidade. Agora, os alunos finlandeses desde criança sabem o que é um portfólio, um contrato, um talão de cheques, sabem calcular a porcentagem do imposto sobre heranças ou a renda pessoal, como criar um site, como calcular descontos em produtos, desenhar a Rosa dos Ventos e localizar o lugar onde vivem etc…

5. Confiança
         Primeiro, não se supervisiona o trabalho de funcionários e professores, nem lhes é dito como devem trabalhar ou como e o que devem ensinar. Existe um sistema centralizado de educação no país, mas ele só propõe um alinhamento básico e recomendações superficiais. Assim, cada pedagogo aplica a seus alunos o método de ensino que lhe parecer melhor.
        Segundo, a confiança nos alunos: durante as aulas é permitido fazer qualquer coisa. Se, por exemplo, durante a aula de literatura apresentam um vídeo educativo, e um aluno não estiver interessado, ele pode ir ler um livro se quiser. Há a percepção de que é a própria pessoa quem deve escolher o que é importante para sua vida.

6. Voluntarismo

           Estuda quem quiser estudar. Os professores tentarão atrair a atenção dos alunos, mas, se algum não quiser prestar atenção, não tiver interesse ou não for capaz de entender a aula, será orientado depois a que busque por uma profissão prática, porém útil. Um trabalho fácil. A ideia é não ficar recheando o boletim do aluno com zeros e pontos negativos. Claro… saber construir aviões e usinas nucleares não é para todos… alguém vai ter de ser um bom motorista de ônibus!
Tendo isso em mente, os finlandeses dão valor também à escola secundária e técnica: deve-se saber se vale mesmo a pena um aluno continuar o estudo acadêmico num liceu ou se ele deve continuar os estudos na secundária, e é aí que se recorre às escolas técnicas. Na Finlândia ambas as opções são honoráveis.
        As aptidões de cada aluno são avaliadas por meio de exames e de consultas com orientadores vocacionais nas escolas.
À primeira vista, o sistema educacional finlandês parece suave e delicado, mas isso não quer dizer que não seja sério. Por exemplo, existe um rígido controle do horário de aulas, todas as faltas devem ser ’repostas’. Se um aluno da 6ª série faltar à aula, seu professor tentará encaixá-lo em algum outro horário de outra turma da 6ª série, para que este reponha a aula… como se lhe dissessem: «Sente aí e repense sua vida». E se esse aluno começar a perturbar os colegas na aula de reposição, o tempo que passou ali deixará de ser contado; se ele não quiser fazer os exercícios na aula de reposição, ninguém vai chamar os pais, nem ameaçá-lo, repreendê-lo, gritar com ele… nada disso. Já que os pais desse aluno são descuidados com a educação doméstica de seu filho ou filha, o que vai acontecer é uma reprovação no fim do ano. Simples!
      E repetir de ano na Finlândia não é nenhuma vergonha, especialmente depois da 9ª série, pois é necessária uma preparação séria para a vida adulta e por isso mesmo é que as escolas lá têm a 10ª série — que, como dissemos no início, é opcional.


7. Independência
       Os finlandeses acreditam que a escola deve ensinar ao aluno algo muito importante: ter uma vida independente no futuro! Por isso se ensina a pensar e a adquirir conhecimento por conta própria. Os professores não precisam anunciar os temas de estudo já que tudo está escrito nos livros didáticos. Não é importante decorar fórmulas, mas sim saber procurar nas bibliografias, na Internet, usar a calculadora, ou seja, deixar à disposição dos alunos os recursos necessários para que aprendam a solucionar seus próprios problemas. E outra coisa… os pedagogos nas escolas não interferem nos conflitos entre alunos, dando-lhes assim a oportunidade de prepararem para as diferentes situações da vida e de desenvolverem sua capacidade de se defenderem corretamente.

 

VOLTA ÁS AULAS É NO CAIC II



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

PRIMEIRO DIA DE AULA - 01/02/2016


       Foi um grande prazer receber nossos queridos alunos. Um dia de conhecimento, descoberta, um pouquinho de choro de saudade, mas de muita diversão e descontração. Contamos com quatro animadores... Um Coelhinho, O Pateta, a Minie e o Garfield. Todos adoraram a visita ilustre dos personagens...
           Desejamos que esse ano seja ainda mais proveitoso, que o conhecimento e a vontade de aprender aflorem ainda mais.
            Enfim, sejam todos bem vindos!